Por: Ryath (Inspirado e intuído pelos mentores)

 

Muitas pessoas buscam o autoconhecimento achando que tem que se desligar de uma vida boa, rompendo com as coisas boas do mundo, ou com a felicidade de viver nele, isso é ponto de vista errôneo, pois o caminho de crescimento interior nos leva justamente a uma felicidade maior.
Na Índia se prega muito o viver na natureza, sair do mundo, e isso causa confusão em muita gente, achando que devem abandonar a vida, quando na verdade não.
Espiritualidade é amor, e o amor nos leva a irmos em direção as pessoas, não a nos afastarmos delas.
Amor são os sentimentos positivos que nos deixam bem, que nos deixam melhor, e isso é a felicidade.
O autoconhecimento nos aproxima do amor, então não tem sentido nos afastarmos das pessoas, pois elas nos causam bons sentimentos.
O autoconhecimento aumenta nosso amor, e não só ele como também a humildade, então não iremos precisar nos afastar de tudo para nos vermos, ou os outros nos verem como seres superiores, mais desenvolvidos espiritualmente.
O ego se torna menos importante, então quem é atraído para uma vida de reclusão por orgulho ou vaidade, não vai mais ter essa atração.
A pior mentira é a que contamos a nós mesmos, e a mente, mente continuamente, como ensina um grande mestre iluminado, então podemos achar que é para nos afastarmos da sociedade e meditarmos o dia inteirinho, quando isso pode estar alimentando nosso ego, nos fazendo achar que somos melhores do que os outros.
E se fazemos isso é importante sermos sinceros conosco mesmo, pois reconhecer algo que não sabíamos sobre nós mesmos é autoconhecimento.
Sair da sociedade e meditar o dia inteiro é muito penoso, traz uma série de escassez, e como ensina a Psicologia, somos seres sociais e precisamos nos relacionar para termos equilíbrio interno.  
A grande maioria das pessoas que deixam a sociedade para viver uma vida de asceta, o fazem para se sentirem superiores, já que a Índia valoriza tanto isso.
Por mais que tediarmos, só vamos conseguir nos transformarmos se estivermos abertos a mudança, n
Ao adianta meditar se não fizermos isso.
Evolução espiritual é mudança, é fazer coisas novas e adquirir novas habilidades, e meditar no mato, não desenvolve habilidades, mas dentro da sociedade sempre temos desafios e coisas para fazer, pois os acontecimentos convergem para nos autoconhecermos.
Se sairmos da sociedade, o que acontece é que deixamos as oportunidades de evolução espiritual, e quando pensamos que podemos estar progredindo muito, isso pode não estar ocorrendo de verdade.
Então para evoluir, estejam abertos a mudança. Isso é importante.
A meditação vai trazer muito mais autoconhecimento se permanecermos na sociedade, assim como vai ajudar e muito nos desafios que temos que a vida apresenta, e que com as mudanças que eles trazem, vamos mudar.
Se tudo converge para nos autoconhecermos, então faz todo o sentido permanecermos na sociedade, que é onde as coisas acontecem para aí sim progredirmos espiritualmente.
Se Deus colocou as coisas para sempre evoluirmos, e nos colocou dentro de uma sociedade, porque saindo dela vamos evoluir espiritualmente?
R: Muito provavelmente não vamos, pois a sociedade é uma escola, e que vamos aprender lidando com ela.
É muito mais fácil atingir o Nirvana vivendo na sociedade, do que viver no mato.
A psicologia ensina que nós nos vemos nos relacionando, pois isso mostra as nossas formas de agir perante as situações e pessoas que não pensam igual a gente, e quando adquirirmos respostas sobre nós mesmos, aí sim é sinal que estamos evoluindo espiritualmente.
Se ficamos nervosos quando o outro nos diz algo, então podemos nos questionar: Porque ficamos nervosos? Porque isso mexeu com a gente?
R: Adquirindo as respostas para essas perguntas chegamos ao autoconhecimento.
Se praticamos métodos de autoconhecimento e nos relacionamos, isso vai fazer com que tenhamos muitas respostas sobre nós mesmos.
O autoconhecimento é uma proposta para a vida inteira, pois ele nunca acaba, e quanto mais fazemos isso, mais feliz se torna a vida.
Autoconhecimento não é sofrimento, como dizem alguns, mas sim a libertação dele.

 

 

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